quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Crônica: Alvorada e os 'cambuêro' de setembro

Prof. Marcos José
Era alta madrugada os fogos anunciavam a alvorada qual alvorada Ah sei anunciaram antes em alto e bom som eis a voz do locutor no carro de som bem posta e altissimamente forçada para o grave VEM AÍ A ALVORADA GRANDE MOMENTO DO NOSSO FEIIJÃÃÃÃÃÃÃOOOO FESTIIIIIIIIIIIIIIIII entendi tratava-se da abertura da Festa do Feijão ops, do Feijão Fest esqueci que alvorada nesses tempos de novo século tem outro significado acho que muitas outras palavras e hábitos mudaram também portanto a noite madrugada estava perdida não dormiríamos o que prestasse mas eis que ouço uma boa voz uma boa música desculpe-me não lembrar o nome do cantador aboiador mas como vivo do que sei e continuo aprendendo atualmente aboio pode ser ouvido em qualquer hora qualquer local é alvorada a propósito o que significa alvorada tanto no dicionário quanto na tradição fico somente por aqui com a tradição é um ritual religioso no momento da madrugada aproximando-se do nascer do dia que após o foguetório leram direitinho foguetório estou repetindo que é o ato de soltar foguetes após esse instante temos os louvores alguns cantados naquele momento somente e em procissão os fiéis mas voltando à nossa alvorada não hesitamos eu e minha parceira dissemos quase em uníssono vamos descer e lembrei do velho e atualíssimo ditado popular recheadíssimo de sabedoria SE TE DEREM UM LIMAO FAÇA DELE UM LIMONADA!!!! FIZEMOS deixamos o pequeno em casa cuidando do grande hehehehehehe e descemos a ladeira mas como estamos em tempos de mudanças de hábitos em plena luz do dia das nove horas da manhã inicio da missa eis que um cabra bota seu bilau pra fora na grade Sujeito pica o pau a mijá vixe maria esqueça o que escrevi o moço começou o ato de micção andestende pois é com aquela visão moderna atual a companheira do escrevinhador desse texto disse valei-me marcos o rapaz vai.....corre mulé vamu seguir nosso caminho ói a festa já cantavam o nosso amigo Alain Brasil e uma moça que não sei o nome e novamente peço desculpas vozes boas afinadas e uma banda alinhadíssima aliviavam nossas oiças pense numa banda boa e animada entretanto o que se via no chão da praça era muita gente bêbada sem falso moralismo viu minha gente não estou julgando somente descrevendo o que vi afinal festejar e beber e namorar e dançar é uma delicia mas a festa desse modo não era somente alegria mas muita sujeira e o que vimos de mais grave menores de todas as idades bença padinho Deus te abençoe bença madinha Deus te abençoe né que nos deparamos com afilhados menores acompanhados de seus amores também menores era a alvorada  será o anúncio de um novo tempo que chegou Zé Alain opa Alain Brasil foi embora chegou Pedro Costa vou dar um alô ao professor Marcos diz o locutor da festa aquele da empostação gravíssima ex-aluno e repete e repete grande figura da nossa cidade tive que levantar o braço feito aquele personagem que dizia me achou aqui carcará sanguinolento o que fazer... levantei e dei um tchauzinho deve ter sido minha roupa toda amarela e a testa reluzente que ajudaram na minha localização no meu achamento fomos nos escondendo da chuva era alta manhã setembrina da alvorada e o som continua dessa vez novos tempos novas práticas ao som de a muriçoca pica pica a muriçoca soca soca mãe e filha isso mesmo na boa ao som da muriçoca a menor com cerca de 05 aninhos sorridente e na moral marrenta só no molejo.
O lixo na alvorada sim alvorada feito pelos festeiros e pelas festeiras o mijo e o lixo a muriçoca faziam parte era da alvorada do Feijão Fest dois mil e quinze...
Ah, quase ia esquecendo os meninos e as meninas vestidas talequale garotos e garotas de programa nos tempos em que o professorescrevinhador tinha a mesma idade deles e delas outros tempos profi se liga véio
Ah.... o aboiador Alain Brasil a moça os meninos na alvorada

         MARCOS JOSÉ DE SOUZA, em dia de aula que os meninos e as meninas não compareceram à escola pois segundo eles e elas o Feijão Fest começou 
Fátima vinte e dois de setembro de dois mil e quinze