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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A cidade de Jacobina vai ao cinema com “Terra Payayá”

O mote para história é inspirado em fatos reais e recorrentes em muitas cidades pequenas, como Jacobina, cenário do filme "Terra Payayá". Dirigido por Mário Silva, o primeiro longa produzido no centro norte baiano resgata a história de Jacobina, retratando o rebuliço ocorrido na cidade após a proibição de comemorações tradicionais e folclóricas, pelo juiz Dr. Cornélio Marinheiro (interpretado pelo ator Ivan Aquino). No elenco, artistas consagrados como Luiza Tomé, Tânia Toko, Júlio Oliveira, Júlio Hernandes, Maurício Silveira, Fátima do Valle, Thalita Medeiros, Felipe Falanga, J. B. Oliveira, João Jacobina, Cícero Matos, Ivan Aquino, Mário Silva, Rosa Menezes e Rosiane Pinheiro -  a atriz e repórter do programa Axé (TV Aratu) viverá uma prostituta no longa. Também integram o elenco os  atores do Grupo de Teatro Dionísio Artes. Responsável pelo texto e roteiro, Corino Alvarenga explora na trama a Marujada, a Filarmônica 2 de Janeiro, a Festa de São Benedito - padroeiro da cidade -, e, claro, as belezas naturais da cidade envolta por serras e quedas d'água. Em entrevista ao Bahia Notícias, a assistente de produção Rosa Maria Antunes afirmou que o filme conta uma história de amor e de crença numa vida melhor."Estamos orgulhosos de poder mostrar nossa história pela primeira vez no cinema. Além de Jacobina, já estamos fechando exibições em São Paulo e Paulo Afonso". O filme terá uma pré-estreia no próximo dia 6 de setembro, em Jacobina, com parte do elenco e produção reunida. As sessões para o público ocorrerão a partir do sábado, dia 7. Inspirado no fechamento no Cine Payayá para composição de seu título, o filme destaca-se como o primeiro longa-metragem produzido no município e ficará dois meses em cartaz. "Estamos orgulhosos de poder mostrar nossa história pela primeira vez no cinema, contribuindo também para o desenvolvimento artístico-cultural de Jacobina", ressalta o roteirista e produtor Corino Alvarenga. 
 
            Lançamento do filme: 'Terra Payayá'

Data: 7/9/2013
Horário: 19h.
Local: Auditório do Colégio Municipal Gilberto Dias Miranda (Comuja).
Endereço: Rua Antônio Vieira Mesquita, sem número, bairro Félix Tomaz - Jacobina (BA).

Por Marília Moreira – do Bahia Notícias – coluna de Cultura e do Ibahia.

sábado, 24 de agosto de 2013

ENEM 2013 - Professor Marcus - Inglês

ENEM 2013 - Professor Álvaro - Física

Enem 2013 - Professor Henrique - dicas de Geografia

Enem 2013 - Professor Marcos - Espanhol

Enem 2013: Professor de Redação Thiago -Temas para Redação

Enem 2013 - Professor Ricardo Andrade - dicas de Biologia

Enem 2013 - Professor Roberto - dicas de Química

Enem 2013: Professor Landisvalth - dicas de Literatura

Livro resgata trabalhos de marido de Cecília Meireles

RAQUEL COZER – da Folha de São Paulo
Capa do livro que resgata a obra
do marido de Cecília Meireles
O baú ficou trancado, incógnito, por quase 80 anos na casa onde Cecília Meireles (1901-1964) morou no bairro do Cosme Velho, no Rio. Dentro, cerca de 1.300 caricaturas, ilustrações, pinturas e esboços, que, em seu tempo, frequentaram espaços nobres na imprensa e em exposições. O autor daquele manancial artístico era o português Fernando Correia Dias (1892-1935), primeiro marido da poeta e pai de suas três filhas, que tem agora parte da produção resgatada na edição de luxo "Fernando Correia Dias: Um Poeta do Traço" (Batel), de Osvaldo Macedo de Sousa. Pioneiro do modernismo em Portugal e das artes gráficas no Brasil, vítima por anos de uma forte depressão, Correia Dias foi relegado ao esquecimento desde que, aos 42 anos, enforcou-se, em casa, pouco após ler a história de Pinóquio para as filhas. "Quando ele se matou, minha avó pegou todo o material no ateliê dele e guardou para não ficar às vistas dela, decerto em razão do trauma", diz o neto Alexandre Carlos Teixeira, curador do livro. Em respeito à viúva, intelectuais próximos a Correia Dias pararam de falar dele, o que ajudou a deixar seu nome à beira dos registros históricos. Quando Cecília morreu, em 1964, sua filha Maria Mathilde, mãe de Teixeira, manteve o acervo intocado. O fato de a própria obra da poeta estar no centro de uma disputa judicial há mais de dez anos não ajudou --Teixeira é o agente literário responsável, representando aquele que é tido como o principal herdeiro, seu primo Ricardo Strang. Pela lei, a obra de Correia Dias caiu em domínio público em 2006, embora esteja guardada com o acervo de Cecília, ainda em disputa. Em 2010, Teixeira foi viver na casa do Cosme Velho, comprada por Strang em leilão, e passou a investigar o material. Entrou em contato, então, com o português Osvaldo Macedo de Sousa, que estudava há décadas o chamado Grupo de Coimbra, do qual Correia Dias fez parte na juventude. "Desde 1992 eu tentava montar o mosaico sobre ele. A lacuna era enorme. Só ao ver o material guardado por Cecília pude fazer a colagem", diz Macedo, que esteve dias atrás no Rio para a abertura de mostra do artista, até 1/9 no Centro Luso-Brasileiro de Cultura, em Laranjeiras.
PRECOCE
Anúncio de xarope assinado por Correia Dias

Cecília por Correia Dias, durante a viagem do casal a Portugal
Correia Dias tinha 17 anos quando se tornou diretor artístico do jornal estudantil "O Gorro", em Coimbra. Como pouco se sabe de sua vida pessoal --se costumava desenhar na infância, por exemplo--, é espantoso ver a qualidade de seus primeiros trabalhos, sob o pseudônimo de Tira-Linhas, com traços dignos de um veterano. Com os colegas Christiano Cruz, Luis Felipe e Álvaro Cerveira Pinto formou um quarteto que, influenciado por revistas europeias, rompeu com o naturalismo dominante antes de 1911, data que entrou para a história como o início do modernismo local. Quando desembarcou no Rio, em 1914, era celebrado ao ponto de merecer menções em toda a imprensa da capital. Sua ideia era então expor no país antes de fazer o mesmo na França, mas o início da Primeira Guerra estendeu sua estadia em solo nacional. Aqui, destacou-se em especial como artista gráfico, fazendo capas e ilustrações elaboradas para livros numa época em que editores não achavam isso importante. O Correia Dias que em 1922 se casou com Cecília Meireles era muito mais conhecido nos círculos intelectuais que a então jovem poeta. Ao longo dos 12 anos de casamento, ela ganhou reconhecimento, enquanto ele viu sua produção afetada pela neurastenia que o acometia.
FERNANDO CORREIA DIAS: UM POETA DO TRAÇO
AUTOR: Osvaldo Macedo de Sousa
EDITORA: Batel 
QUANTO? R$ 260 (266 págs.)