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sábado, 21 de abril de 2012

Um Jorge Amado e universal


Por Ana Ferraz – da revista CARTA CAPITAL
Em seu processo de criação, Jorge Amado assumia o papel de executor das vontades de seus personagens. Em Dona Flor e seus Dois Maridos (1966), o escritor queria que a protagonista fosse embora com Vadinho, mas ela quis ficar com os dois maridos. Zélia Gattai, a mulher, e Paloma, a filha, contam em depoimento gravado os caminhos criativos do autor baiano, cujo centenário de nascimento ganha a exposição Jorge Amado e Universal, parceria entre a Grapiúna, Fundação Casa de Jorge Amado, Secretaria de Cultura do Governo de São Paulo e Museu da Língua Portuguesa.
 “A mostra aproximará do grande público um dos autores que melhor retrataram nosso povo através de seus cerca de 5 mil personagens cheios de grandezas, fraquezas, sabedoria popular, sensualidade encantadora, malícia, fé e esperança”, diz Antônio Carlos de Moraes Sartini, diretor do Museu da Língua Portuguesa.
Em seis módulos, vida e obra de Amado. Num deles, originais corrigidos à mão pelo autor, fotos, ilustrações das obras publicadas em 50 países. Em outro, a Bahia reinventada pelo escritor. Na Casa dos Milagres, as coloridas camisas do autor.
JORGE AMADO E UNIVERSAL: UM OLHAR INUSITADO SOBRE O HOMEM E A OBRA
Até 22 de julho
Museu da Língua Portuguesa
Praça da Luz, s/nº, Centro, São Paulo