Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

sábado, 4 de maio de 2013

Karnak: A banda eterna


A banda ultrapassou duas décadas de difusão rítmica e parece estar eternamente jovem para jamais desaparecer.
Karnak decretou o fim de sua morte!
A banda Karnak completou 21 anos de existência. Ela surgiu em 1992, em São Paulo, com a liderança de André Abujamra. Entre vinda e quase idas, Karnak tonou-se a banda da difusão. Do folclore ao rock, eles usaram, e ainda usam, e abusam das expressões artísticas. Assisti a um show completo da banda na SESC TV e não consegui sair da cadeira para beber água, embora estivesse com muita sede. Ao final fiquei revoltado. Estas coisas nunca aparecem por aqui pelas bandas do nosso Nordeste com certa frequência. Tive a impressão de estar 20 anos atrasado em versatilidade musical. A variedade de ritmos e estilos da banda ao longo dos anos somaram-se ao grande número de pessoas no palco, algo bastante incomum. O recorde foi com 15 homens, dois atores, uma bailarina e um cachorro — nada estranho para eles. André Abujamra conta que Karnak durou oficialmente 10 anos, e após esse período uma tentativa de parar foi frustrada. “Quando chegamos em 10 anos eu disse: acabou, não aguento mais. Os fãs ficaram muito bravos e falam que tinha que ter o Karnak”.  No entanto, a banda decidiu fazer um show por ano, que seria o de aniversário, mas foram tantas apresentações que não conseguiram acabar com o Karnak. Depois disso: “fizemos até um manifesto para que a banda se tornasse eterna. Um dia nós vamos morrer, mas o meu filho vai tocar, os filhos dos outros integrantes também, e a banda vai continuar”. Ainda bem! Karnak vai ser eterna. Desfrute então duas letras de música da banda e um vídeo do You Tube.


Alma Não Tem Cor
                    Karnak

Alma não tem cor
Porque eu sou branco
Alma não tem cor
Porque eu sou negro
Branquinho, neguinho
Branco, negon
Alma não tem cor
Porque eu sou branco
Alma não tem cor
Porque eu sou jorge mautner
Percebam que a alma não tem cor
Ela é colorida
Ela é multicolor
Azul, amarelo, verde, verdinho, marrom
Cê conhece tudo, cê conhece o reggae
Cê conhece tudo né, cê só não se conhece

Oxalá meu Pai
                      Karnak

Oxalá meu Pai tenha pena de nós, tenha dó
Se a volta do mundo é grande Seus poder é bem maior
Oh, meu São Sebastião, fostes preso e amarrado
Nos livrai dos inimigo que nos traz atropelado
Oh! Deus do céu
Oh! Grande Deus
Reforçai estes trabalhos para sempre glorioso
Tem cinco filho, quatro neto, um cunhado , uma mulher
Um cachorro desdentado uma galinha garninzé
E essa galinha foi comida por Emengarda Joaquina
Na cantina da colina da cidade de Igapó
Severino ficou puto e contratou um pistoleiro
Prá matar Emengarda que pulou lá do puleiro,
Prá roubar sua galinha que lhe dava muita sorte
E ele quer a sua morte, da Joaquina que roubou
Emengarda foi embora da cidade de Igapó
E levou tudo o que podia só não levou sua vó
Tinha medo de Jacó um famoso pistoleiro
Que queria lhe matar por muito pouco dinheiro
Emengarda morreu foi Jacó quem matou
Severino não chora, Severino chorou

Com informações complementares do portal Metrópolis.