Por : Marcos Rosa
(http://algunsfilmes.blogspot.com.br)
“Apenas o amor mantém o mundo unido em sua
essência” Goeth
Goeth |
Uma das inúmeras vantagens de assistir filmes sobre
escritores ou filósofos é que sempre recorremos aquele livro empoeirado na
estante ou aos books perdidos na rede. No caso deste filme a leitura do livro
citado acima só tem a contribuir para amplificar o sentimento do personagem, um
sentimento muito fácil de adivinhar: a paixão, é claro!
Johann Goeth (Alexander Fehling) é um jovem
aspirante a escritor, porém existem duas pequenas barreiras que o impedem: a
falta de habilidade para o ofício e o espírito protetor do pai que, já sabendo
da sua inabilidade com as letras, o convence a desistir da idéia de escrever,
ainda mais sem rima! É assim que Johann Goeth vai parar em Wetzlar, uma
cidadezinha do interior da Alemanha aonde deveria aprender o ofício do Direito.
Na pequena vila o ex-aspirante a escritor logo faz
amizade com Wilhelm Jerusalem (Volker Bruch), outro romântico inveterado. Goeth
percebe também que deverá trabalhar muito para satisfazer seu chefe Albert
Kestner (Moritz Bleibtreu). Porém, aquela vila guardava mais que trabalho
burocrático, funcionários puxa-saco e chefes exigentes, foi o que descobriu
aquele que mais tarde escreveria o celebre Fausto, ao conhecer a bela Charlotte
Buff (Miriam Stein). Mas uma história de amor não é uma história de amor se não
tiver seus obstáculos, barreiras, sofrimentos, fantasias, paixão, abdicação...
E a barreira desta história de amor é a mais comum
de todas, como disse o amigo de Goeth: “rapaz se apaixona por garota que está
prometida a outro rapaz rico”. Desta trama não lhes resta apenas saber seu
desfecho, mas sim o meio, afinal, quem sabe não tenha nascido daí aquilo que conhecemos
hoje por romantismo.
Título original: (Goeth!)
Lançamento: 2010 (Alemanha)
Direção:
Philipp Stölzl
Atores:
Alexander Fehling, Miriam Stein, Moritz Bleibtreu, Volker Bruch, Burghart
Klaußner, Henry Hübchen
Duração: 100 min