Por MARCOS JOSÉ DE SOUZA.
A quantidade de nomes que
aparecem no título do texto é representativa também da quantidade de edições
que o curso sobre o livro OS SERTÕES, de Euclides da Cunha, pretende aparecer
no cenário sociocultural desta nossa região, agora denominada de Semiárido
Nordeste II. Subir a montanha que nomeia a cidade, Monte Santo, é uma aventura
com misto de pagamento de promessa, de desafio e, no nosso caso, da trilha,
parte das atividades.
No dia 30 de junho deste ano o
prof. Marcos José de Souza, da cidade de Fátima, nossa vizinha, realizou mais
uma atividade do curso NA TRILHA D’OS SERTÕES, o qual está na sua 4ª edição (a
1ª aconteceu em 2011, em Cícero Dantas, a 2ª está acontecendo, em vias de
encerramento, no povoado Tabua, Fátima, a 3ª, acontece em Poço Verde-SE e a 4ª,
novamente em Cícero Dantas, simultânea à de Poço Verde). O deslocamento do grupo, bem como a
alimentação e a reprodução de textos para leitura são patrocinadas pela
prefeitura Municipal de Fátima. A
primeira viagem ocorrera no dia 02 deste mesmo mês ao palco principal dos
conflitos, a cidade de Canudos e ao Parque Estadual de Canudos, onde o açude de
Cocorobó encobre as velhas cidades, primeiro Belo Monte e a segunda, Canudos.
As viagens fazem parte da
programação do curso, visto que é do interesse do professor-organizador que os
cursistas visitem os locais onde a chamada Guerra de Canudos aconteceu. Abaixo
um texto de um dos cursistas, recém-saído da 3ª série do CELEM, portanto ex-aluno do prof. Marcos, e
agora acadêmico de Física pela Universidade Federal de Sergipe.
“Tendo como base o estudo do livro OS SERTÕES, de Euclides da Cunha, o
professor Marcos José orienta aos navegantes do curso a Trilha d’Os Sertões a
fazer uma viagem turística até a cidade de Monte Santo, local já visitado por
alguns dos navegantes e por outros, conhecida apenas de ouvir falar, mas todos
com o mesmo destino, o de subir no tão famoso Monte e conhecer um pouco mais
dos tesouros do nosso sertão baiano.
Uma viagem longa, mas não tão cansativa quanto ao chegar à cidade. Foi
divertido, pois tive a oportunidade de ficar um tempo com meus colegas e juntos,
com certa dificuldade de alguns devido ao cansaço, chegamos ao nosso destino.”
Ronalde Santos de Gois, 21 de
julho de 2012.
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